domingo, 17 de abril de 2011

Conceito do jazz


  • Conceito
  • A melodia jazzística nasce do instrumento e não da teoria. No jazz, o próprio instrumentista faz a sua técnica, emitindo sua mensagem musical do jeito que sente a música. Portanto, o importante é o sentimento do instrumentista, enquanto na música erudita vale mais o sentimento do compositor. Por isso, se costuma dizer que jazz não é algo que se toca, mas como se toca. 
  • Diferencia-se da música erudita e da música popular pelos seguintes elementos: 
  • - Relação especial com o sentido de tempo, caracterizado em grande parte pelo conceito de ritmo. 
  • - Pela espontaneidade e vitalidade de sua criação e execução instrumental, onde a improvisação ocupa um papel de extrema importância. 
  • - Pela sonoridade e fraseado, que espelham a contribuição pessoal do instrumentista.
  • Origens
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  • O jazz surgiu das influências culturais na música negra no sul dos Estados Unidos. Sua origem vem, em primeiro lugar, das canções de trabalho que amparavam os negros durante o trabalho. Também vem da música religiosa, dos ritmos da música espanhola do Golfo do México, da estrutura e ritmo da música francesa, polcas, marchas das bancas, tendo como base de tudo o ritmo do negro. 
  • Blue note: a música negra que, praticamente, serviu de base para o jazz foi o blues, forma musical cujo tema é expresso em 12 compassos e na qual aparecem as alterações melódicas e antigas do jazz: os intervalos de terça ou sétima menores, numa tonalidade maior. A qualquer dessas alterações se dá o nome de blue note. O blues exprime estados de espírito, geralmente relacionados com o viver, dormir, correr, amar e morrer. São melancólicos e aparecem depois da emancipação do negro, originários das canções e trabalho, da balada inglesa e do espiritual.
  • Os estilos do Jazz
  • Ocorre dos estilos do Jazz serem separads em décadas, mas apenas para que se possa ter uma visão definida de sua evolução. Por isso, não quer dizer que nas décadas seguintes, mesmo já com outros estilos, o anterior deixa de ser executado.
  • Ragtime (1890)
  • O ragtime foi o precursor imediato do período a que se chama Jazz Clássico de New Orleans. Teve uma parte de sua origem nas tentativas de pianistas negros copiarem a técnica das orquestras de instrumentos metálicos. Assim, mudavam o acento do tempo forte do compasso para fraco, ao tocarem marchas e também no repique do ritmo da gavota.  O ragtime é caracterizado por uma melodia altamente sincopada, tendo por acompanhamento um ritmo regularmente acentuado em notas graves. 
  • Scot Joplin, do Texas, ficou conhecido como o Rei do Rag, tendo mais de 600 composições de sua autoria, para piano, orquestra, incluindo ragtimes, canções e valsas. Sua música não contava com a improvisação, elemento básico do jazz, mas tinha um ritmo muito característico e foram muito cedo usadas na improvisação jazzística. Mas o primeiro músico a se libertar das normas de composição e execução do ragtime foi Jelly Roll Morton. Com sua interpretação, transformou todo o material melódico do rag, conduzindo-o assim, ao estilo New Orleans, do qual foi um dos precursores. 
  • Morton revelou-se excelente arranjador em sua orquestra. O arranjo e a improvisação podem coexistiam perfeitamente. Decidia-se o esquema rítmico, depois se organizava as funções dos diversos blocos de instrumentos e era estudada a atuação de músico por músico, escolhendo-se os momentos em que cada um improvisaria. Portanto, o rage de Jelly Morton abriu o caminho para o jazz. Levou a tradição do ragtime para Chicago e Califórnia. 
  • O declínio do ragtime ocorreu no final da Primeira Guerra Mundial, pois Joplin tinha tornado o rag requintado e sério demais. O interesse voltou-se então para Morton, que neste momento já estava improvisando no rag e, assim, fazendo o jazz, o que abriu espaço para a fase seguinte.
  • O Jazz de New Orleans (1900)
  • Foi em New Orleans que surgiu o jazz e a importância dos grandes músicos que daí vieram foi predominante até a década de 30. Contribuiu para isso a tradição hispano-francesa, rica atividade musical européia e a existência de duas populações negras diferentes. Havia dois tipos de mestiços negros: o crioulo, de origem francesa e o americano, de origem inglesa. Os crioulos já possuíam um comportamento muito mais elevado que os americanos, influenciando a vida da cidade e o surgimento do jazz. 
  • Esse entrelaçamento de raças e diferentes tipos de atividades musicais formaram o estilo New Orleans de jazz, caracterizado por três linhas melódicas num contraponto entre o piston, o trombone e a clarineta. Mas eles não tocam uma melodia, mas três melodias distintas, correspondentes a três improvisos. A essência do estilo de piston de New Orleans é a simplicidade, quase sem nenhum floreado. O trombone assegura a ligação com as harmonias fornecidas pelo acompanhamento (contrabaixo, banjo, washboard) e a clarineta costura o toque de ambos.
  • Dixieland (1910)
  • Esse foi o período em que os brancos aderiram em massa à musica dos negros. Dixieland era o apelido do sul dos Estados Unidos, e é atribuído ao jazz que se tocava num estilo New Orleans por músicos brancos. A diferença é mais histórica do que com relação à espécie da música. Com o tempo, orquestras de brancos passaram a ter músicos negros, e vice-versa e a pequena diferença de interpretação foi sendo eliminada. 
  • Jack Laine foi o primeiro branco a obter sucesso com sua orquestra tocando a música de New Orleans. Sua orquestra sem piano lançou o jazz Dixieland, que mais tarde arrebatou o s EUA e fascinou o mundo. O declínio de Jazz em New Orleans, na fase dixieland, é relacionado diretamente com a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. A cidade se transformou numa base naval e o Ministro da Marinha entendeu que a diversão da cidade seria um perigo para a tropa, portanto o bairro boêmio Storyville foi fechado por decreto. As centenas de músicos que ficaram sem trabalho foram para outras cidades, sobretudo Chicago.
  • Chicago Jazz (1920)
  • Com o êxodo de New Orleans, o jazz dixieland se instalou em Chicago e se desenvolveu, principalmente, a partir de 1920. A atividade musical se concentrou no bairro negro Southside, originando o Estilo Chicago ou Chicago Jazz. Grande parte dele tem a ver com a imitação imperfeita do Jazz de New Orleans pelos músicos de Chicago. 
  • Ou seja, surgiu um estilo em que a melodia fluía mais tranqüilamente, mais simples e clara, abrindo espaço para o toque individual e a valorização do instrumento solando sozinho. O Chicago Jazz é basicamente uma sucessão de solos, ao contrário dos estilos New Orleans e dixieland, onde os solos se entrelaçavam intensamente. Esta fase marca a introdução do saxofone e a efetivação do piano, entre os instrumentos de acompanhamento. 
  • Posteriormente, os estilos New Orleans, dixieland e Chicago ficaram conhecidos como Tradicional Jazz.
  • Swing (1930)
  • Esse estilo surgiu em Nova York, produzido por músicos oriundos dos estilos anteriores, fixados no Harlem, o bairro negro. Em razão da enorme divulgação, o jazz ganhou grande comercialização, levando ao surgimento de danças derivadas do blues, ragtime e dixieland. O swing é caracterizado por serem fortes todos os quatro tempos do compasso, todos eles batidos pelo bombo. Alguns especialistas não consideravam o swing como jazz. Como reação ao chamado "desvirtuamento" do jazz, houve uma renovação do Tradicional Jazz, denominado Revivalismo, logo depois da época do swing.
  • Bebop (1940)
  • Trata-se de um estilo variante do swing, no qual o ritmo é marcado mais pelo prato da bateria do que pelo bombo. No estilo swing, o baterista mantinha o pedal em movimento regular e usava os pratos e os tambores para os efeitos rítmicos. No bepop, transferiu-se a batida fundamental do bombo para os pratos superiores e o pedal deixou de ser usado, a não ser para produzir um esporádico efeito especial, além dos pratos serem mantidos sempre em atividade.
  • Cool Jazz (1950)
  • Estilo que mistura swing e bebop. Caracterizado também pelas inflexões do prato, porém sem o nervosismo e a agitação do bebop, sendo uma música mais tranqüila. No final dos anos 40 surgiu a escola do cool jazz, quando músicos mais moderados voltaram-se pra o aspecto lírico e brando do bebop. O principal responsável por essa mudança foi Lester Willis, excelente sax-tenor. 
  • O cool jazz invadiu rádios e filmes, mas depois for perdendo a identidade e se fundiu na corrente geral do jazz moderno, no qual se incluiu o pianista Dave Brubeck.
  • Hard Bop (1950)
  • O hard bop, como o cool jazz e soul jazz, iniciou como uma variação de outro estilo musical, no caso, o bop. Com o crescimento do bop na segunda metade dos anos 40, as estrutura dos acordes, ritmos e de improvisação no jazz se tornaram muito mais complexas. Apesar dos pioneiros serem mestres virtuosos, muito dos seguidores sacrificaram o sentimento pela precisão, emoção por velocidade. Quando o cool jazz emergiu no final dos anos 40, algumas das qualidades do swing que foram desestimuladas (arranjos, o uso do espaço e uma ênfase no timbre) para que o jazz fosse restaurado num certo sentido. Entretanto outros jovens músicos queriam utilizar um campo maior de emoções do que era encontrado no cool jazz, e eles procuraram colocar no jazz elementos de spiritual e música gospel. O Hard bop gradualmente se desenvolveu e na metade dos anos 50 ele se tornou na linha mais moderna do mainstream do jazz. Apesar de ser baseado no bop, o hard bop tinha algumas diferenças.
  • Os ritmos poderiam estar bem ardentes, mas as melodias eram geralmente mais simples, e os instrumentistas (notadamente os saxofonistas e pianistas) tendiam a ser mais abertos a influências e os contrabaixistas começavam a ter um pouco mais de liberdade e espaço para solos. Em função dos solos serem carregados de soul, o hard bop foi apelidado de "funk" durante um tempo. No começo dos anos 60 o soul jazz se desenvolveu independente do hard bop, embora os dois estilos se entrecruzarem freqüentemente. Durante a década de 60 os músicos do hard bop começaram a incorporar aspectos da música modal, permanecendo num acorde por longos períodos de tempo e da vanguarda em suas músicas.
  • Free Jazz ou Jazz Rock (1960)
  • Esse estilo é caracterizado pelo desaparecimento da célula rítmica básica, ou seja, o ritmo é irregular e a melodia é atonal. São incorporados elementos musicais de diversas culturas e o ruído passa a fazer parte do som musical. Consagrados músicos de jazz americanos atuam em conjunto com instrumentistas de outros países: Arábia, Índia, Brasil, Japão e Espanha. 
  • Enquanto no jazz tradicional o ouvinte possuía uma série de moldes auditivos, nos quais se pautava a execução musical, no free jazz houve uma inversão. A música fica repleta de sons e efeitos eletrônicos em liberdade total.
  • Jazz Fusion (1970)
  • Inicialmente denominado jazz-rock, o termo fusion foi erroneamente utilizado, durante anos, para abrigar outras formas musicais que eram mais intimamente relacionadas com o pop digestivo ou R&B. Seguindo a versão mais tradicional, fusion foi uma mistura da improvisação jazzística com outros ritmos, timbres e a energia do rock, agora mais direcionado e mais transcendental.
  • Devido ao enfraquecimento do jazz, em função da disputa entre os hard boppers e os raivosos artistas do free jazz, muitos músicos começaram a olhar para o rock. A introdução de teclados eletrônicos e os pianos elétricos, sintetizadores, mais a aparelhagem de efeitos sonoros atualizaram os pianistas com uma galáxia de novos sons a serem explorados.
  • A guitarra elétrica se transformou numa referência, ao se tornar um instrumento de solo, executando um som bem alto e brilhante; o baixo acústico deu lugar a um mais portátil, eletrônico e com formato de guitarra. E os bateristas mudaram seus estilos, deixando de lado os ritmos de bop para se orientar ao rock, dando ênfase a cada batida, com força e pulsação.
  • O Jazz em Nova York
  • Nova York teve especial papel no mundo jazzístico, não por ter sido berço de um estilo, mas por sua posição dominante na indústria americana de diversões. Com seus clubes noturnos, teatros famosos e com o centro das gravadoras, absorveu o desenvolvimento de todas as fases do Jazz, a partir da Primeira Guerra Mundial, e lançou muitos ao estrelato. Embora tenha sido uma espécie de ponto de convergência para a música e músicos de todos os estilos, merece atenção o grupo do Harlem, no final dos anos 20. Lá surgiram líderes como Duke Ellington e o desenvolvimento do Bebop, no início da década de 40, com músicos com Dizzy Gillespie e Thelonius Monk.
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sábado, 16 de abril de 2011

Coral..Kadmiel


  • Coral kadmiel, é um grupo formado por amigos que se reuniram a 10 anos atráz com o intuito de ministrar vidas atravéz do louvor, e graças a Deus isso tem se resultado em bençãos na vida de quem é ministrado, e o mais importante que é o evangelismo, a nossa missão e dever de levar a palavra de Deus aos que necessitam de sua voz... Influências de Princípios Hezekiah Walker Richard Smallwood Fred Hammond Kirk Franklin Tonex Yolanda Adams Mississipi Mass Choir entre outros...


  • Em 1997, a partir de um núcleo familiar e de amizades de infância, foi concretizado o sonho de 26 jovens de Campinas, interior de São Paulo: o Coral Kadmiel.
  • Tendo como base a Soul Music, transitando entre Jazz, Blues, rítmos africanos, alguns gêneros da música latina, com composições próprias e arranjos novos, o Coral Kadmiel tem alcançado um público muito diversificado.
  • O grupo vislumbrou novos horizontes com o passar dos anos e seguiu conquistando novos espaços, novas Cidades e Estados por todo Brasil. O Coral em parceira com a ONG Afrobrás - que viabiliza o ingresso de alunos carentes em universidades privadas -, se apresenta em muitos eventos de inclusão social.
  • Hoje o Coral Kadmiel é considerado um dos melhores do país e com suas músicas busca explorar todo o potencial de seus integrantes com solos ou músicas a capela em vários idiomas e sempre interpretadas com muita energia.
  • Recentemente, eles lançaram o tão esperado CD intitulado “Maranata”.O CD foi gravado entre os meses de Janeiro e Julho de 2007. Este é o primeiro trabalho do Coral e se mostra versátil e contemporâneo, sem abrir mão do bom gospel tradicional.A primeira faixa é dividida em dois momentos, o primeiro deles é uma introdução vistuosa com cordas, teclado e órgão da música ‘Ele É’. A segunda faixa, a música ‘Ele É’, propriamente dita, fala sobre a presença de Cristo dissipando as trevas na vida do cristão e trazendo uma sensação de alegria constante.
  • A terceira música, chamada Rei dos Reis, é uma música bastante contemporânea, com um vocal poderoso, o Coral declara as qualidades de Cristo e nosso papel como adoradores e não meros expectadores da Glória por Ele manifesta. A ministração de Rei dos Reis fica por conta de Danilo, que ministra com liberdade e autoridade.

  • ‘Eu Prefiro Cristo’, a terceira faixa, é um gospel tradicional. Duas solistas – Bia, contralto e Neli,soprano -, dividem a ministração da canção que versa sobre a satisfação do cristão com Cristo e foi inspirada no hino ‘Mil vezes prefiro’, pertencente ao Hinário e Cantor Cristão.
  • A faixa 5 é a tradicional e mundialmente conhecida ‘Amazing Grace’. Composta por John Newton, no Século 19, essa canção ganha uma roupagem mais latina, com muita percussão e teclados. O solo incidental fica por conta de Neli.

  • Logo após vem ‘União’, uma canção com uma linguagem conscientizadora, através dela, o compositor Michael Charles, busca trazer ao ouvinte a responsabilidade que também lhe é atribuída na construção de um mundo melhor. Os solos são realizados pela contralto Denise e pela soprano Berenice. O instrumental traz novamente a presença de cordas em movimentos ‘holwoodianos’, enquanto o Coral cromatiza os naipes de maneira precisa.

  • ‘Eu Quero Louvar’, faixa 7 do CD, é a mais dançante. Traz uma característica de remix e faz o ouvinte dançar enquanto celebra a vida em Cristo e as delícias que nela há.

  • A oitava canção, intitulada ‘Por Tudo Que Tu És’, é a primeira composta pelo maestro Nilton Silva, que a escreveu em um momento de profunda reflexão sore a vida cristã. O Coral traz nessa faixa características de dinâmicas envolventes, ora suave, ora forte e poderoso.

  • A faixa seguinte, a nona do CD, chama-se ‘Dá-me Mais’ e é mais uma composição de Michael Charles, do Coral Resgate. Nela o Coral expressa um sentimento muito comum hoje: comer e beber de tudo que Cristo proporciona. O solo fica por conta de Danilo novamente.

  • “When The Saints Go Marchin’ In”, faixa 10, é um gospel muito tradicional e começa a nos trazer o clima do título do CD. O maestro Nilton Silva fez uma roupagem nova de solos e manteve as características originais do vocal e das bandas do Sul dos Estados Unidos. Michael Charles faz a ministração e o terceiro solo, enquanto a soprano Rebeca e o tenor Danilo, fazem os dois outros solos incidentais.

  • A faixa 11, “Rocha Eterna”, foi especialmente dada ao Kadmiel pelo renomado compositor e organista Butch Heyward, do Institutional Radio Choir, de Nova Iorque. Os arranjos vocal e instrumental seguem fiéis ao original e nos preparam para a música tema do CD, seguindo a mesma temática.

  • Encerrando o CD, vem a faixa-título, “Maranata”. A opção de colocá-la para fechar o CD vem de encontro à história que vem sendo contada pelas outras canções, chegando ao final da vida cristã e o Céu.

  • Maranata não é uma palavra muito usada nos dias atuais e a canção é justamente para resgatar o desejo e o objetivo maior do cristão: ir para o Céu. O solo e ministração ficam a cargo de Michael Charles que a interpreta de forma vibrante e cheia de sentimento, deixando o ouvinte pronto para dizer: Maranata, ora vem Senhor Jesus!   


  •                    
  •         Geeh..Fernandes         

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Kirk..Franklin

Boa  tarde  pessoal   tudo bom com voceis ?
 hoje  vamos  falar  de um  dos melhores.
 

                KIRK FRANKLIN

Kirk Franklin & The Family (começo dos anos 1990 - 2000)


No começo dos anos 1990 ele organizou "The Family", um coral de dezessete vozes, formado com amigos e vizinhos. Em 1992Vicki Mack-Lataillade, o co-fundador da gravadora,GospoCentric ouviu uma de suas demo tapes e ficou tão impressionado que imediamente contratou Kirk & The Family.
Em 1993, o grupo, agora conhecido como Kirk Franklin & The Family, lançou seu álbum de estréia, Kirk Franklin and The Family. Passou quase dois anos nas paradas gospel e R&B, e conseguiu o disco de platina (veja RIAA). Permaneceu em número 1 da parada Billboard Top Gospel Albums por 42 semanas. Foi também o primeiro grupo musical gospel a vender mais de um milhão de cópias.
Dois anos mais tarde, após lançar em 1995 um álbum com canções de Natal, Kirk Franklin & the Family Christmas, o grupo lançou Whatcha Lookin' 4 em 1996. O álbum foi certificado como platina dupla e Franklin ganhou seu primeiro Grammy Award na categoria Melhor Álbum Contemporâneo de Soul Gospel.
1997 trouxe outro álbum, uma colaboração com o grupo God's Property, com o nome God's Property from Kirk Franklin's Nu Nation. O primeiro single, "Stomp", apresentando Cheryl "Salt" James (do grupo feminino de hip-hop Salt-N-Pepa), foi um tremendo sucesso, cujo vídeo foi altamente veiculado na MTV e outros canais de música, alcançando número 1 na parada R&B de singles por 2 semanas, e chegando até mesmo, a ficar entre os 40 primeiros da parada geral. God's Property from Kirk Franklin's Nu Nation foi certificado platina tripla. O disco fez com que Franklin levasse mais um Grammy na categoria Best Contemporary Soul Gospel Album assim como outras três nomeações.
Em 2 de Novembro de 1998, God's Property processou Franklin, alegando que o músico teria feito que a co-fundadora do God's Property, Linda Searight, assinasse um contrato "oneroso e unilateral" com a gravadora GospoCentric.[4]
The Nu Nation Project foi lançado em 1998.[5] O primeiro single, uma versão de uma canção de Bill Withers, "Lean On Me", teve participações, para alguns controversas, de artistas do mundo secular, incluindo R. KellyMary J. Blige e Bono do U2. Juntos com Crystal Lewis, e The Family, "Lean On Me" e o segundo single "Revolution" (com participação de Rodney Jerkins) foram notáveis sucessos, além de "Lovely Day", outra versão de Bill Withers. The Nu Nation Project ficou no topo da parada Contemporary Christian Albums por 23 semanas e na parada Billboard Gospel Albums por 49 semanas, e trouxe o terceiro Grammy a Franklin.
Em 2000, o grupo The Family, em um processo milionário, processou Kirk e a gravadora GospoCentric, querendo royalties por seu trabalho em The Nu Nation Project.[6] Com isto, veio o fim das gravações de "Kirk Franklin & The Family", e Kirk se tornou um artista solo.

[editar]Artista Solo (2000 - presente)

Em 2001, Franklin se aventurou em um novo território, produzindo a trilha sonora do filme Kingdom Come. A trilha sonora tinha participações de artistas gospel como Mary Mary e 1NC, assim como artistas seculares: Az YetJill ScottShawn Stockman dos Boyz II Men e outros. Uma canção notável do álbum foi "Thank You" (Kirk Franklin Feat. Mary Mary).
O álbum de 2002The Rebirth of Kirk Franklin ficou no topo da parada Gospel Albums por 29 semanas, e número 1 na parada Hot R&B/Hip-Hop Albums, sendo certificado Platina. O álbum tinha participações de Bishop T.D. JakesShirley CaesartobyMacCrystal LewisJaci VelasquezPapa SanAlvin Slaughter e Yolanda Adams. Foi o primeiro álbum de Kirk a não ganhar o Grammy.
Em 4 de Outubro de 2005 Hero foi lançado nos EUA. Foi certificado Ouro em 2 de Dezembro de 2005 e Platina em 14 de Dezembro de 2006 pela RIAA.[7] Foi número 1 tanto na paradaBillboard Top Christian como na Top Gospel Albums. O primeiro, "Looking For You", foi um sucesso, e também faz parte da trilha sonora de NORBIT, filme de 2007 estrelado por Eddie Murphy. Foi seguido por "Imagine Me", que também alcançou o primeiro lugar na parada R&B. Em Dezembro de 2006, Kirk Franklin ganhou dois Grammy Awards, por Hero. Além disso, Hero também recebeu, em 2007, o prêmio Stellar Awards como CD do Ano.[8]
O décimo álbum de Kirk Franklin, The Fight of My Life, foi lançado nos EUA em 18 de Dezembro de 2007. O álbum estreou na Billboard 200 no número 33 com 74.000 cópias vendidas na primeira semana..[9] Atingiu número 1 das paradas Billboard Top Christian e Top Gospel Albums e número 7 na parada Top R&B/Hip-Hop Albums.[10] O primeiro single, "Declaration (This is It)", foi lançado em 23 de Outubro de 2007 e ficou no número 35 na parada Billboard Hot R&B/Hip-Hop Songs. o disco teve participações de alguns convidados, entre eles:Rance AllenIsaac CarreetobyMacDa' T.R.U.T.H.Doug Williams e Melvin Williams. A canção "Jesus" foi lançada como o segundo single do disco em 2008.

[editar]Vida Pessoal

Em 20 de Janeiro de 1996, Franklin casou com sua amiga de longa data Tammy Collins. Quando se casaram, cada um tinha um filho de relacionamentos anteriores: o filho de Kirk, Kerrion, nascido em 1988, e a filha de Tammy, Carrington, nascida em 1989.[11] Juntos, tiveram dois filhos: Kennedy, nascida em 1997 e Caziah, nascido em 2000.[12]

[editar]Luta Contra a Pornografia

Em 2006, Franklin apareceu junto sua esposa no The Oprah Winfrey Show. Durante o programa, que tinha por título Famous Gospel Singer Admits His Addiction to Porn (Famoso Cantor Gospel Admite Seu Vício em Pornografia), ele admitiu sua luta contra o vício da pornografia durante muitos anos. Franklin informou sua esposa sobre seu vício, após, primeiramente, ter proposto a ela a compartilhar a pornografia, o que ela rejeitou. Kirk disse na entrevista que encontrou ajuda em seus amigos cristãos, através de aconselhamento e finalmente se considerou livre de seu vício. No tempo desta entrevista, ele estava livre da pornografia há sete anos.[13]

[editar]Discografia

[editar]Filmografia

  • Kirk Franklin and The Family - Live (1993)
  • Whatcha Lookin'4 (1996)
  • The Nu Nation Tour (1999)
  • The Rebirth of Kirk Franklin (2002)

[editar]Billboard

[editar]Álbuns

AnoÁlbumParadaPico [14]
1993Kirk Franklin and The FamilyTop Gospel Albums1
1994Top Contemporary Christian1
Top Heatseekers2
Top R&B/Hip-Hop Albums6
The Billboard 20058
1995Kirk Franklin & the Family ChristmasTop Gospel Albums1
Top Contemporary Christian2
Billboard 20060
1996Whatcha Lookin' 4Top Gospel Albums1
Top Contemporary Christian1
Top R&B/Hip-Hop Albums3
Billboard 20023
1997God's Property from Kirk Franklin's Nu NationTop Gospel Albums1
Top R&B/Hip-Hop Albums1
Billboard 2003
1998The Nu Nation ProjectTop Gospel Albums1
Top Contemporary Christian1
Top R&B/Hip-Hop Albums4
Billboard 2007
2002The Rebirth of Kirk FranklinTop Gospel Albums1
Top Contemporary Christian1
Billboard 2004
Top R&B/Hip-Hop Albums4
2005HeroTop Gospel Albums1
Top Contemporary Christian1
Top R&B/Hip-Hop Albums4
Billboard 20013
2006Songs for the Storm Vol. ITop Gospel Albums1
2007The Fight of My LifeTop Gospel Albums1
Top Christian Albums1
Top R&B/Hip-Hop Albums7
Billboard 20033

[editar]Single                                                                                                                

Ano
Single
ParadaPico
1998"Lean on Me"Billboard Hot 10079
1999"Lean on Me"Hot R&B/Hip-Hop Singles & Tracks26
"Revolution"Hot R&B/Hip-Hop Singles & Tracks59
2005"Looking for You"Billboard Hot 10061
"Looking for You"Hot R&B/Hip-Hop Songs5
2006"Imagine Me"Hot R&B/Hip-Hop Songs52
2007"Declaration (This is It)"Hot R&B/Hip-Hop Songs35
2008"Declaration (This is It)"Hot Adult R&B Airplay1